#Resenhas: 2 em 1
Charlie escreve cartas para
um destinatário que não temos ciência. Ele relata as pequenas e grandes coisas
de sua vida; família, amigos, contato com drogas, com bebidas, com sexo, com o
amor, com meninas, com homossexualismo e com as despedidas. Charlie é reservado
e tímido. Faz amizade com seu professor de Inglês, que lhe empresta livros
incríveis.
Sua vida é pacata,
comparada aos outros adolescentes de mesma idade, porém, assim que conhece Sam
e Patrick, Charlie é sugado para um mundo desconhecido e excitante. Seus dias
singulares começam a mudar a partir das coisas e sentimentos que experimenta ao
lado de seus amigos. Tem que lidar com a paixão por Sam, com segredos de
Patrick e com segredos familiares. Aos poucos, Charlie é corrompido por seus novos
atos ilícitos e relata suas experiências como se fossem coisas comuns.
Certo. Eu esperei muito
tempo para ler esse livro. Fiquei na expectativa. Imaginei que ele se tornaria
o meu livro preferido. Mas não foi isso que aconteceu. Confesso que me
decepcionei com o Charlie.
O Charlie sobre o qual as
resenhas apresentam e que foram lidas por mim é maravilhoso. É o garoto fofo e
meigo que todas as meninas se apaixonariam. E, sim, elas poderiam se apaixonar
por ele. Eu mesma poderia me apaixonar por ele, porém, confesso, sou contra
quase tudo o que ele faz depois que conhece Sam e Patrick. Você pode pensar que
sou careta. Quer saber? Sou mesmo careta. Não gosto – normalmente desprezo –
pessoas como o Charlie, que precisam de drogas e bebida e cigarros para se
encontrarem.
Por um lado, pareceu-me que
Charlie não tem a capacidade de rejeitar as coisas, de dizer não. Ele
simplesmente aceita, assim como aceita tudo o que vê e que ouve. E por outro
lado, pareceu-me que Charlie é um menino indiferente. Aquele tipo de pessoa que
não se importa com as coisas ao seu redor, que apenas diz sim para não se
incomodar mais tarde.
Não consegui me apegar a
nenhum personagem. Não consegui achar nenhum deles especial. Sam poderia ter
sido diferente: uma menina mais adorável, mais compreensiva. E Patrick... cara,
para mim, ele nem precisava estar no livro. Ele não acrescenta em nada à
história; consegue, às vezes, causar incidentes, mas nada que me faça gostar
dele.
Charlie escreve muitas
vezes que tinha uma tia que amava muito, mas que morreu. Em minha opinião, essa
tia é a única coisa concreta que faz Charlie ser um menino meigo. A lembrança
que ele tem dela é o que me fez enxergá-lo como um menino frágil, que precisava
de ajuda. Não o tipo de ajuda a que ele recorre – drogas, cigarro e bebidas -,
mas ele precisa de uma amizade verdadeira. Não achei que a amizade que ele
manteve com Sam e Patrick possa ser chamada de amizade, porque Sam e Patrick
não auxiliaram Charlie em nada de fato.
Achei a história um pouco
vaga. Parece que existem buracos na narrativa, que não é nada excepcional.
Charlie, ao mesmo tempo em que parece ter 12 anos – e por que ele ficava
chorando tanto, alguém pode me explicar?! -, parece também que ele é muito mais
velho do que realmente é, por conta das situações que envolvem principalmente
as drogas.
Você vai gostar de As
Vantagens de Ser Invisível se já assistiu: ao seriado Skins (mas recomendo
apenas as três primeiras temporadas, que, em minha opinião, são as melhores).
>> Estrelinhas: ★★
>> Estrelinhas: ★★
Hazel Grace tem câncer nos
pulmões, e sua mãe começa a achar que a filha está depressiva demais – já que
Hazel parece dedicar bastante tempo para pensar na morte. Por isso, sugere que
ela se insira em um Grupo de Apoio. Hazel, a princípio, detesta a ideia de
frequentar o grupo, já que todo mundo também tem câncer e só fica falando sobre
suas doenças. Porém parece que Hazel está com sorte: Augustus Waters, um amigo
de um dos frequentadores do Grupo de Apoio, parece estar a fim de conhecê-la
melhor.
Hazel não se intimida e
engata uma conversa com ele, que a convida para assistir a um filme em sua
casa. Hazel, aos poucos, se vê cada vez mais próxima de Augustus – ou apenas
Gus -, e a relação se faz cada vez mais necessária depois que Augustus começa a
ler o livro preferido de Hazel, Uma
Aflição Imperial. Hazel confessa aos leitores que já escreveu muitas cartas
para o autor do livro-bíblia, mas que nunca obteve resposta.
Então, Augustus usa um dos
seus Desejos para levar Hazel a uma viagem até a Holanda para Hazel conhecer
Peter Van Houten, o autor de Uma Aflição
Imperial, e lhe fazer as perguntas que não saem de sua cabeça acerca do
final do livro. Na viagem, é inevitável que Hazel não consiga mais resistir à
Gus. E então eles engatam em um namoro com muito humor e dificuldades.
Já li alguns livros com o
mesmo tema de A Culpa é das Estrelas. Mas eu sempre acho que cada livro é
diferente. E, sim, a história de Hazel é diferente e encantadora. Hazel sabe
que vai morrer e isso é o que a difere das outras personagens acometidas às
mesmas situações. O que mais me chamou atenção foram os diálogos engraçados
entre Hazel e Augustus.
Gus é um pouco petulante,
mas sua petulância é necessária para a relação. Ele me fez rir diversas vezes,
mesmo por coisas bobas. O relacionamento entre eles é doce e divertido. O mais
interessante é que Hazel nunca pretendeu encontrar um amor e acabou que
Augustus se tornou a alegria de sua vida. É fácil de perceber o quanto eles se
amam, o quanto Hazel e Augustus fazem sacrifícios para estarem juntos.
O romance narrado a cada
página é muito mais romântico que qualquer pôr do sol à beira da praia,
realmente. O romance é muito mais romântico do que flores e caixas de bombons e
corações espalhados pelo chão. Hazel luta constantemente contra si mesma, pois
precisa estar ao lado de Augustus até o fim.
A Culpa é das Estrelas é um
livro tocante, que nos faz ter esperança, apesar de tudo. Faz-nos torcer pelo
amor e, especialmente, pela vida. Acho que existem dois tipos de pessoas; as
que a) aceitam a morte, mas que lutam assim mesmo e as que b) não aceitam a
morte, mas que não fazem nada para mudar a vida. A princípio, Hazel era uma
pessoa do tipo b, mas conforme as dificuldades chegam, ela se torna uma pessoa
do tipo a, porque ela sabe que precisa de Augustus até o último dia.
Você vai gostar de A Culpa é das Estrelas se já leu: Antes de Morrer e Um Amor Para Recordar.
>> Estrelinhas: ★★★★★
Breve, mais resenhas!
Love, Nina.
>> Estrelinhas: ★★★★★
Breve, mais resenhas!
Love, Nina.
aaaaatá, e depois tu vem me dizer que tuas resenhas são fracas!
ResponderExcluirmas atéeee parece!
eu adorei as duas; tu me deixou sem vontade de ler o primeiro livro, e com muiiiiiiita vontade de ler o segundo! asuifhausifhai
mtmt bom!
bjjjjjj
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH.
ResponderExcluirQUEEEERO ESSE THEME PRA MIM, OK?!
é TIPO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.
hahahaha
Vou ver como estarei no mês de dezmbro, mas talvez consigo sim.
Beijos ;*
Carol,
http://caixa-a-a.blogspot.com
Dois livros que eu queria muito ler *-* Quase comprei A culpa é das estrelas uma vez, mas na hora de pagar passei a maior vergonha porque não sabia que estava sem dinheiro na carteira kkkk
ResponderExcluirJá As vantagens de ser invisível estou com mais vontade de assistir ao filme por causa da Emma :DDD mas ainda assim quero muito ler o livro.