#A primeira carta de amor
Eu almejara o amor há muito tempo, disso meu
coração bem tinha ciência. No entanto, de acordo com seu aspecto mais amplo, eu
não era uma exímia entendedora. Claro, eu era jovem demais para entender um
sentimento tão complexo e arrebatador quando o amor – e por isso mesmo me era
cabível aprendê-lo. Ninguém sabe amar desde o nascimento. Bem, é claro que
amamos nossos pais até pelo menos atingirmos uma idade suficiente para quebrarmos
os vínculos estritamente amorosos. Mas,
veja bem, o amor vai além das barreiras familiares. E quando ele acontece é
como pular a cerca da fazenda e se aventurar pelos pastos até então
inexplorados: esse outro tipo de amor, o romântico, se incute em nós por conta
de pessoas que sequer conhecemos de verdade. É a partir desse ponto que a nossa
vida independente começa – é a partir daí que seguimos os nossos próprios
passos, que quebramos a cara sozinhas, que enfrentamos problemas irresolutos
por irresponsabilidade, que aprendemos dos mais variados modos a sobreviver no
mundo.
Com você, eu via essa necessidade. De aprender cada vez mais a
retribuir.
Mas, acima de tudo, você me ensinou a ser amada.
Não que muitos tenham tentado tal feito – na verdade, acho que de forma
genuína, você foi o único. Aos que tentaram antes, eu repelia. Você não
era meu alvo, era meu destino. Eu sabia que deveria me reservar para você. Não
tinha cem por cento de certeza, é claro, mas a esperança renascia a cada
momento que passávamos juntos. Acreditava que não era para ser com os outros. Era
com você que meu coração se contentaria, se inundaria de amor. Apesar de ter
sofrido calada por tanto tempo, você conseguiu me fisgar do modo certo, não
teve medo de investir em mim e aceitou todos os meus ditos ‘pontos fracos’ –
eles diziam muito sobre mim, era o que você me falava sorrindo e roubando um
selinho meu. Você não fugiu e ria das minhas neuroses não porque as achava
engraçadas, mas porque, de certo modo, as compreendia. Apesar de muitos pontos apostos que,
por vezes, nos afastavam, havia muitas histórias que nos uniam, que nos faziam
entender como um. Acho que não nos atraíamos porque éramos apostos, mas porque
nossas diferenças é que acabavam nos completando. Havia dificuldades, é claro.
Mas nosso relacionamento estava sendo construído com um misto de companheirismo
e confiança. Eu confiava em você. Muitas não confiariam, mas eu estava cega de
amor.
Com muito amor, Nina.
Olá!!!, Deus te abençoe boa tarde, texto maravilhoso, para você amiga que em 2014, vem aí Um NOVO ANO cheio de oportunidades. Que ele seja afortunado que prevaleça o perdão que você sorria 365 dias, sem perder o fôlego e que a cooperação seja tão comum quando dormir e acordar.
ResponderExcluirE que a cada amanhecer você seja grato por estar vivo, e por poder recomeçar e assim, sinta a felicidade irradiar a sua vida e tenha a certeza de que neste NOVO ANO, tudo de bom, será ainda melhor! sucessos amiga.
Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
Canal de youtube: http://www.youtube.com/NekitaReis
Que texto lindo! Adorei, mesmo :)
ResponderExcluirBeijos!
www.delamila.com
Oi Nina, como vai?
ResponderExcluirQue texto lindo, me tocou bastante devo lhe dizer. Parabéns pelo talento, você tem de sobra viu?!
Estarei voltando aqui sempre que puder, lhe prometo, pois adorei seu blog super fofo e eu adorei tudo aqui.
Sucesso, feliz ano novo e até meus futuros comentários =)
Jenny.
www.loucaporlivros2.blogspot.com.br
Lindo seu texto!! Você mandou para a pessoa em questão? Porque olha, tá lindo, e se não mandou, você deveria :P hahahahaha
ResponderExcluirchampagne supernova ♥
Nina, você esteve (ou está) apaixonada e não me contou? hahaha
ResponderExcluirMuito lindo, me vi em muitas frases >.<