#Nos cantos dessa casinha
Quem escreve um poema abre uma porta.
Mas e quem abre o coração?
Love, Nina.
Mas e quem abre o coração?
Só pra você saber, não abri meu coração; você chegou antes.
Você abriu a casa inteira para mim. Um mês antes, eu era a sua sina, nossos olhares se entrelaçavam em toda esquina, em cada bar, em cada livraria. Você estava lá, me olhando. Mas desde que você me estendeu a mão e ofereceu a sua casinha, daquelas simples de campo e de porcelana, você me fez outra alguém: a portinhola se abriu em mim, bem no meu peito. Você conseguiu isso.
Só pra você saber, eu não estava drogada quando disse o primeiro sim, você simplesmente estava no caminho. Não estava no meu plano passar o fim de semana com a sua camiseta no corpo - aquela que agora é minha -, observando os insetos baterem na janela pedindo refúgio e fingindo que cada estrela encontrada era mais um degrau rumo à felicidade.
Sabe quando você vê algo errado e aquilo te deixa mau-humorado, dizendo que não há mais homens mas, sim, bichos e que finais felizes não existem? Mas então, você abre aquela janela do porão e se depara com um jardim secreto e tudo fica bem de novo? Pois bem, você é meu jardim secreto dessa casinha que erguemos ao redor de nós.
Mas vem cá.
Você abriu a casa inteira para mim. Um mês antes, eu era a sua sina, nossos olhares se entrelaçavam em toda esquina, em cada bar, em cada livraria. Você estava lá, me olhando. Mas desde que você me estendeu a mão e ofereceu a sua casinha, daquelas simples de campo e de porcelana, você me fez outra alguém: a portinhola se abriu em mim, bem no meu peito. Você conseguiu isso.
Só pra você saber, eu não estava drogada quando disse o primeiro sim, você simplesmente estava no caminho. Não estava no meu plano passar o fim de semana com a sua camiseta no corpo - aquela que agora é minha -, observando os insetos baterem na janela pedindo refúgio e fingindo que cada estrela encontrada era mais um degrau rumo à felicidade.
Sabe quando você vê algo errado e aquilo te deixa mau-humorado, dizendo que não há mais homens mas, sim, bichos e que finais felizes não existem? Mas então, você abre aquela janela do porão e se depara com um jardim secreto e tudo fica bem de novo? Pois bem, você é meu jardim secreto dessa casinha que erguemos ao redor de nós.
Mas vem cá.
Só pra você saber, estou cuidando do nosso jardim. Então fica mais um pouquinho, é rapidinho.
Abra a janela do porão de novo, amor.
Abra a janela do porão de novo, amor.
Love, Nina.
"...Mas então, você abre aquela janela do porão e se depara com um jardim secreto e tudo fica bem de novo? Pois bem, você é meu jardim secreto dessa casinha que erguemos ao redor de nós." Que amor! Lindo de derreter o coração <3
ResponderExcluirhttp://diaryofdream-s.blogspot.com
Um amor,adorei, Nina!
ResponderExcluirSuas palavras sempre possuem uma sensibilidade e graciosidade únicas, não me canso delas!
Beijos!
http://patriciapinheirotextos.blogspot.com.br/
Nina, que texto mais lindo! <3
ResponderExcluirSério, estou apaixonada pelas suas palavras.
Um beijo,
Luara - Estante Vertical
Ooown, achei o texto lindo e fofo, adorei <3.
ResponderExcluirmemorias-de-leitura.blogspot.com
Amei o texto, muito lindo! Beijos <3
ResponderExcluirAdorei o texto, lindas palavras!!
ResponderExcluirAmei o blog, e estou seguindo! Se puder fazer uma visita ao meu, e seguir tbm.. :)
http://livroinfinito.blogspot.com.br/