#Resenha: Amor por acaso
Título: Amor por acaso
Direção: Marcio Garcia
Ano: 2010
Duração: 1h20min
Nacionalidade: Estados Unidos/Brasil
Gênero: comédia/romance
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Já faz alguns anos que vi o Marcio Garcia divulgar este filme. Fiquei pensando que gostaria de assisti-lo. Numa noite, consegui pegar o final, mas somente depois de algum tempo tive a chance de assisti-lo por inteiro para ter a ciência de que o nosso país ainda está engatinhando no quesito "vender o Brasil para o mundo". Se, por um lado, se faz produções icônicas sobre nossas favelas e nossa polícia - que, surpreendentemente, vendem bem -, por outro lado, parece que não sabemos transitar pelos outros gêneros sem perder a mão. E Amor por acaso é um desses exemplos.
Ana é uma brasileira que supervisiona uma loja no Rio de Janeiro. Dá para ver que ela é toda certinha e batalhadora e, apesar de ser assim, tem um namorado sem noção que, na minha opinião, nem precisaria aparecer - tentaram fazer dele o personagem engraçado, mas não deu certo. Logo no começo, seu irmão lhe pede dinheiro emprestado e, depois, ela fica sabendo que o pai faleceu e lhe deixou uma enorme dívida. É claro que Ana fica desesperada, mas seu advogado (acho que é um advogado, não fica muito claro isso, na verdade) diz que sua avó (a de Ana) tinha uma casa na Califórnia e que ela poderia vender para quitar a dívida. É aí que entra Jake, um homem do interior que era amigo da avó de Ana, para quem ela deixou a casa que, agora, é uma pousada. Jake é, claramente, o bom-moço - mas é tão singular que se torna um personagem indiferente.
De começo, Jake e Ana têm um atrito pela internet, então ela revolve averiguar a situação de perto: viaja para a Califórnia com o advogado/amigo. Chegando à cidade, Ana e o amigo se instalam na pousada de Jake. Aos poucos, ela percebe que ele é um cara legal, mas então o verdadeiro objetivo de ela estar ali é revelado e, então, as coisas recomeçam a ficar tensas. Ana acha que a casa é sua, por direito - afinal, era de sua avó. No entanto, Jake diz que a casa foi uma herança e que tem o testamento (que, na verdade, não é válido). A situação só se ameniza depois que vão a um juiz aposentado que media a situação dos dois.
O cenário é mesclado, mas têm imagens muito bonitas, especialmente as que se passam na Califórnia. A storyline é bastante simples, uma água com açúcar meio hollywoodiana, por isso é bastante parada. O bom é que o filme não é extenso.
Amor por acaso é uma tentativa de "copiar" o estilo americano com pouca criatividade. E, claro, uma tentativa, também, de vender a sexualidade brasileira. Dá pra dizer que é um filme bastante morno. Não ruim, mas fraco. Seus personagens - salvo o xerife que tem uns momentos realmente engraçados - são sem graça e pouco trabalhados. É um filme tão comum que não faz diferença alguma na sua vida, infelizmente.
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Love,
Nina ♥
Nunca ouvi falar desse filme, mas pelo visto não faz falta mesmo.
ResponderExcluirBeijo Nina <3
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Oiii Nina. Não vi esse filme ainda, mas fiquei curiosa. Eu amooo filmes nacionais. Sim, eu amo tudo o que seja nacional. Embora pelo que vi, ele não seja só brasileiro é isso?
ResponderExcluirUma pena você não ter gostado desse filme, mas assista outros. Tem ótimos filmes nacionais. "Todo gato vira lata" , "A mulher invisível" , entre outros. Sem falar nos mais antiguinhos que eu também adoro. Nós precisamos valorizar mais a nossa cultura.
Beijoos
http://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Eu sempre me forço a assistir filmes brasileiros sem aquele pensamento de "é brasileiro então é ruim" porém tem filmes que realmente merecem essa fama. Parece que não investem em filmes de romance brasileiros, o que é uma pena :/
ResponderExcluirBeijoos.
http://setimaondaliteraria.blogspot.com.br/
Oi Nina, nunca tinha ouvido falar nesse filme!
ResponderExcluirTenho que concordar com vc, o Brasil precisa evoluir muito ao fazer filmes desses outros gêneros, ainda mais o romance que deixa muito a desejar. Pela sua resenha deu pra perceber que o filme tem várias falahas desnecessárias.
Beijos!
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
Oi, Nina!
ResponderExcluirNão conhecia esse filme, é como você mencionou, são os outros gêneros que mais chamam a atenção nas produções brasileiras. É triste percebermos que o nosso cinema ainda não atingiu um patamar que nos orgulhe.
Que bom que não é assim também com os livros. :D
Beijos,
http://legereoculis.blogspot.com.br/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu gostei desse filme, já faz um tempo que eu assisti e pra ser honesta nem esperava muito mas acabei me divertindo, é bem água com açúcar mesmo, mas eu até assistiria novamente :)
ResponderExcluirBeijos Fran - http://sociedadedasleitoras.blogspot.com.br/
Oi Nina!
ResponderExcluirAdorei seu blog, ja to seguindo e curtindo! =)
Sobre esse filme concordo com você, é um filme morno, que na tentativa de copiar o estilo americano se perdeu um pouco na explicação da historia. Eu achei bem mediano, só gostei pelo Dean Cain mesmo, que é um gato e eu gosto dele desde Lois & Clark, mas que caiu muito nos ultimos anos em quesito filmes...
Beijos
Carolina
http://aventurandosenoslivros.blogspot.com.br