#Resenha: Pássaro Branco na Nevasca

Título Original: White Bird in a Blizzard

Direção: Gregg Araki

Ano: 2014

Duração: 1h31min

Nacionalidade: Estados Unidos 

Gênero: Drama/Suspense

Conheci esse filme por causa de uma resenha que li (não lembro o blog). O que mais me chamou a atenção foi o gênero. Adoro filmes de drama mais do que tudo, e se tem suspense junto, amo mais ainda! A storyline é bastante simples, o que me chamou a atenção também. 

Pássaro Branco na Nevasca conta sobre o drama vivido por Amy, uma adolescente que sabe que o casamento de seus pais é fracassado e se vê diante do desaparecimento de sua mãe. Há alguns flashbacks das duas, e a garota dá a entender que sua mãe tinha muita inveja dela, por ela ainda ser jovem e ter um corpo bonito. Seu pai fica atordoado com o desaparecimento da mulher, e ele e a filha vão em busca de um policial. A verdade é que Amy não sente nada; não está feliz nem triste pelo sumiço da mãe. Amy é uma garota meio apática, mas sedutora. Ela tem um namorado, mas sente falta das relações sexuais que tinha com ele, por isso seduz o policial que está cuidando do caso de sua mãe. No começo, ela é bem indiferente com quase tudo, no entanto, após a transição da vida de escola para a faculdade, ela se mostra mais adulta e mais interessada, o exemplo disso é que volta para casa durante um tempo e quer descobrir sobre o desaparecimento de sua mãe (sendo que já se passou dois anos desde a ocasião), e vai em busca de pistas por conta própria. 

O ponto que mais gostei foi o modo como a Amy vê os pais. Se sua mãe é alguém inconformada com o fato de que não é tão atraente como antes, seu pai é um capacho da esposa. E isso, com certeza, ajudou a construir todo o suspense, pois os personagens nos surpreendem por suas inconstâncias. 

De modo geral, o filme cumpre o seu papel com relação ao gênero. Há bastante drama, mas um drama suave, mais interno (no caso de Amy), e o suspense se aflora bastante mais para o final, o que me fez aprovar. Há sempre uma tensão durante a história, o que contribui para que, apesar de ser um tanto quanto parado, o filme prenda o espectador. O suspense é e ao mesmo tempo não é previsível. É previsível, pois se você se esforçar um pouquinho, vai descobrir bem rápido o que aconteceu com a mãe de Amy. Mas não é previsível, pois tudo é revelado somente nos últimos minutos, o que me fez achar incrível essa jogada do diretor. Eu, literalmente, fiquei de boca aberta com a revelação. 

E aqui vai uma dica: não assista com parentes, pois há nudez e muita conotação sexual. Entretanto, não achei desnecessário ou "imoral", já que deixa claro a personalidade da protagonista. 

Love,

Nina ♥