#Escrevendo: Literatura LGBT
Como vocês sabem, tenho uma coluna chamada Dicas para Escritores e, nela, eu abordo vários tópicos por postagem referentes ao processo de escrita e ao universo dos escritores. Como eu tenho várias anotações de palestras e Oficinas das quais participei, fiquei pensando num jeito de dividir com vocês, sem ser a partir das #Dicas, que são mais abrangentes. Por isso, inicio hoje outra coluna dedicada também a lições para escritores, mas de forma mais aprofundada. Em #Escrevendo, cada postagem abordará um só tema e será mais detalhada. Acho que, dessa forma, dou continuidade ao meu projeto de passar a vocês tudo o que sei e aprendo sobre ser escritora!
Eu já tinha a primeira postagem dessa seção completa e pronta para publicação, quando eis que surgem conversas valiosas com conhecidos sobre o tema desse post. Acontece que eu me empolguei tanto com o assunto, fui atrás de váris fontes e refleti o porquê eu estava fazendo tanto trabalho para entender melhor o assunto. E, então, peguei-me pensando: Por que não abordar isso na primeira postagem? Seria tão ruim assim? E a resposta é não. Na verdade, escrever sobre esse tema é tão bom para mim que decidi dividir com vocês.
Eu já tinha a primeira postagem dessa seção completa e pronta para publicação, quando eis que surgem conversas valiosas com conhecidos sobre o tema desse post. Acontece que eu me empolguei tanto com o assunto, fui atrás de váris fontes e refleti o porquê eu estava fazendo tanto trabalho para entender melhor o assunto. E, então, peguei-me pensando: Por que não abordar isso na primeira postagem? Seria tão ruim assim? E a resposta é não. Na verdade, escrever sobre esse tema é tão bom para mim que decidi dividir com vocês.
Antes de eu abordar a proposta da coluna de hoje, preciso explicar o que é a literatura representativa.
O que ela abrange?
Todos os temas e personagens que estejam fora da fórmula "homens brancos cis".
Ou seja, é dar importância e voz àquelas pessoas cuja sociedade encara como invisíveis e/ou indignos de atenção. É, também, fugir, a todo custo, dos estereótipos. Por exemplo, se a sua personagem é mulher, você pode, com toda a certeza, construí-la de forma mais independente, sem se perguntar se ela precisa mesmo ser toda feminina e delicada e estar sempre pensando sobre homens. Talvez o maior nome da literatura atual mundial seja Katniss Everdeen, cuja personalidade se destoa muito das personagens femininas frágeis que sempre precisam de um homem para salvá-las. Katniss foi criada para ser o oposto disso: ela é alguém destemida, que batalha por sobrevivência de uma maneira masculina e impiedosa e o melhor de tudo é que ela não é sexualizada nem objetificada. O romance é o plano de fundo da trama e não a define. E, apesar de ela ser uma garota de 16 anos, ninguém a menospreza por sê-la, pelo contrário: ela é a favorita entre os tributos, no primeiro livro. Se quer saber mais sobre papéis de gênero dentro de Jogos Vorazes, pode ler essa postagem (está em inglês).
A literatura representativa traz à tona negros (especialmente mulheres negras, cujas funções não são de meras empregadas em famílias ricas), gays que são como todo e qualquer homem (pense em todos os personagens gays que já viu na televisão que falam e agem de um jeito em demasia afeminados - de todas as representações de um "nicho" social, esse é o que eu mais detesto), personagens femininas cujas ambições não são arranjar um homem, casar e ter filhos (e lembre-se, também, de Bela, de o conto de fadas A Bela e a Fera, e de Hermione Granger, cujas paixões são livros, não um homem) etc.
Por que dar valor à representatividade?
Acredito eu que todo mundo gosta de estar representado em uma obra (seja fílmica, literária etc) e da melhor forma possível, sem temer ser aquele personagem relegado ao clichê e ao buraco negro dos personagens "esquisitos" e "socialmente inaptos". É importante prestar atenção ao mundo à sua volta e aprender com ele. Se as mulheres conseguem conciliar vida pessoal com a profissional, por que mostrá-las somente como as poderosas de uma empresa que são incapazes de terem vida pessoal? E assim por diante. É sempre bom questionar o que está ocorrendo com esses nichos sociais que muita gente ignora, simplesmente porque, sim, eles existem e porque eles têm algo a dizer. São pessoas como todas as outras e merecem o devido respeito e valor.
As possibilidades de abordagem, enfim, são muitas. Mas, como podem notar no título da postagem, eu preferi abordar personagens que se adentram na temática LGBT.
Como alguns devem saber, eu me iniciei no mundo da escrita a partir das fanfics. De 2009 até hoje, muita coisa mudou: minha narração, a abordagem de se criar personagens e o que eu gostaria de transmitir nas minhas histórias. Por sorte, eu amadureci, passei por provações na vida, aprendi lições importantíssimas com filmes, livros e seriados e tive a oportunidade de "repaginar" minhas escolhas e objetivos. Posso dizer que eu nunca imaginei que fosse começar a escrever histórias com essa temática, simplesmente porque eu nunca tinha dado importância a ela. Mas eu acredito que, tanto como escritores como leitores, temos de nos permitir sair de nossas zonas de conforto. Eu me permiti de bom grado, sem saber que frutos poderia colher, ou se isso iria afetar a minha vida.
Como vocês podem ter percebido nesse TOP 5, eu leio fanfics femmeslash (categoria na qual o romance é entre duas mulheres). Percebendo que eu me interessava por essa abordagem, decidi arriscar a escrever as minhas próprias fanfics dessa categoria com o shipper Faberry (Rachel + Quinn, do seriado Glee). E acontece que, hoje em dia, eu tenho muito mais entusiasmo e inspiração para escrever romances homoafetivos do que heteroafetivos (desculpe, fãs de Finchel #euamovocêstambém).
Por que eu decidi testar essa temática?
Primeiramente, porque é "sair da minha bolha". Gosto de ser desafiada enquanto escritora. E segundo, porque não faço distinção do amor. Para mim, um casal hétero é visto da mesma maneira que um casal homo. Eu trato a relação das personagens de forma natural, como qualquer outra relação. Não é diferente apenas porque é entre duas mulheres. Eu, como escritora, sinto-me muito confortável por escrever sobre essa temática. Às vezes, é mais fácil, até. Porque, como eu escrevo em primeira pessoa e abordo os dois pontos de vista, é muito natural que eu me "sinta na pele" das personagens. E isso é o melhor da literatura: você poder sentir-se dentro da história que está lendo.
O que isso muda na minha vida?
Muita coisa. Acho que parte desse processo de embrenhamento na literatura LGBT é sobre aceitação. É muito bom defender algo que acredito e tentar passar a quem lê esse tipo de história acolhimento e compreensão. Como dito anteriormente, eu aprendi a amadurecer, inclusive como escritora. Aprendi a buscar aquilo que me motiva a escrever. E muito se deve ao fato de eu querer fazer a diferença na vida das pessoas que leem meus trabalhos, sendo apoiando-as a continuar a serem quem são, ou abrindo os olhos daquelas que, infelizmente, não saem de suas zonas de conforto. Eu, sinceramente, não entendo alguém que pode olhar para um sentimento e declarar que ele é ofensivo, ou um pecado. Acho que é como aquela frase de Albert Einstein: "A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original". Muita gente ainda está com a mente a nível de uma sementinha que nunca evolui. Enfim, apenas espero que mais leitores abram a mente para esse tipo de literatura, pois ela existe aos montes e não é de agora.
Como eu abordo essa literatura?
Como dito anteriormente, eu não diferencio o romance homo do hétero, pois todo romance é uma relação dividida entre duas pessoas – somente isso. Não importa quem são essas pessoas. Desde quando escrevi a primeira fanfic Faberry, nunca parei para refletir sobre minhas personagens. Nunca tentei encaixá-las em rótulos, pois pouco me importava/importo se elas eram/são lésbicas ou bissexuais. Quando crio uma personagem, levo mais em conta todas as características da personalidade dela e trabalho a trama em cima disso. O fator da sexualidade em si nunca foi a grande questão, pois trato as personagens como pessoas que se apaixonaram por outras pessoas – não por outros caras, ou por outras mulheres; apenas pessoas. Ou seja, eu tento abordar essa literatura da forma mais leve possível, sem grandes dramas, pois acho que, da mesma maneira que tem gente que enlouquece por causa da sua sexualidade - fica, por exemplo, se martirizando, pensando na reação dos pais etc –, há gente que aceita isso de forma natural. E eu busco passar naturalidade naquilo que crio.
Como eu abordo essa literatura?
Como dito anteriormente, eu não diferencio o romance homo do hétero, pois todo romance é uma relação dividida entre duas pessoas – somente isso. Não importa quem são essas pessoas. Desde quando escrevi a primeira fanfic Faberry, nunca parei para refletir sobre minhas personagens. Nunca tentei encaixá-las em rótulos, pois pouco me importava/importo se elas eram/são lésbicas ou bissexuais. Quando crio uma personagem, levo mais em conta todas as características da personalidade dela e trabalho a trama em cima disso. O fator da sexualidade em si nunca foi a grande questão, pois trato as personagens como pessoas que se apaixonaram por outras pessoas – não por outros caras, ou por outras mulheres; apenas pessoas. Ou seja, eu tento abordar essa literatura da forma mais leve possível, sem grandes dramas, pois acho que, da mesma maneira que tem gente que enlouquece por causa da sua sexualidade - fica, por exemplo, se martirizando, pensando na reação dos pais etc –, há gente que aceita isso de forma natural. E eu busco passar naturalidade naquilo que crio.
Um nome dentro da literatura LGBT:
Uma escritora que foi muito polêmica e uma das primeiras abordar o tema da homossexualidade entre mulheres, mas é a Cassandra Rios. Ela era lésbica e foi perseguida pela ditadura. Naturalmente, foi alvo de muito preconceito, pois muitos a consideravam pornográfica e consideravam suas obras como "baixa literatura". Vocês podem saber mais sobre ela e suas obras nesse link.
Não quero, de forma alguma, afrontar quem não se sente à vontade com esse tipo de literatura. Creio que, ao longo da nossa vida, aprendemos a "abrir a mente" e fico muito grata por não ser mais a pessoa que eu era há seis anos. Se você não se sente confortável com esse tema, apenas uma dica: não leia histórias sobre isso. É provável, sim, que você estará perdendo algo incrível e desafiador, mas ninguém é obrigado a nada neste mundo.
Se você se interessou pelo tema, vou deixar alguns link que me ajudaram a delinear essa postagem.
>> Tese de Roberto Muniz Dias, "Editoras LGBTTT brasileiras contemporâneas como registro de uma literatura homoafetiva" – aqui.
Agradeço imensamente à Marcia Dantas, escritora parceira do blog, que tem me ajudado nessa jornada e dividido comigo todo o seu conhecimento! É muito bom encontrar pessoas parecidas comigo nesse ramo e que gostam de transcender o lugar-comum.
Love,
Nina ❤
Uau, que post excelente! Além das suas sempre ótimas críticas para escritores, você trouxe à tona sub-temas de extrema relevância, como preconceito, estereótipo, rótulos e clichês. Devemos usar as ferramentas que temos em mãos para tornarmos o mundo um lugar mais acolhedor e, como escritoras, nossa ferramenta é a escrita.
ResponderExcluirExcelente iniciativa!
Achei seu post bem legal, principalmente por perceber que você defende a literatura LGBT, assim como relações homossexuais fora desse mundo literário. Sempre acreditei que cada um deve ser feliz da sua forma, independente dela ser diferente da forma padrão como a sociedade entende felicidade. Também não consigo entender como pessoas podem ver qualquer relação amorosa como ofensiva ou como pecado. Amor é amor, independente do gênero das pessoas entre as quais existe. Portanto, acredito que muita gente ainda precise abrir a mente sobre esse assunto e achei seu post muito bom pra isso :)
ResponderExcluirBeijosss
Poison Books
Gostei muito do seu post e sua postura, apesar de não ter lido nenhum texto do tipo por não me interessar sobre o assunto.
ResponderExcluirAcho que hoje em dia está muito em falta a individualidade de cada um poder exercer suas opiniões: se gosta, ok; se não gosta, ok também; se apoia, ok; se acha que é pecado, ok também.
Somos indivíduos e temos direito a exercer nosso modo de pensar e a respeitar o modo de pensar alheio, sem impor nossas opinião. O negócio é o diálogo franco e aberto!
Bj e fk c Deus.
Nana
http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br
Fiquei encantada com a sua publicação. Eu entrei no mundo das fanfics em 2009, mas eu nunca tive coragem de me aprofundar em personagens LGBT. Eu sempre tive medo de fazer uma construção errada de caráter e acabar não dando certo no final, mas é um lado que eu tenho muita vontade de explorar e seu texto me esclareceu muita coisa.
ResponderExcluirhttp://www.laoliphant.com.br/
Olá, Nina!
ResponderExcluirLer seu texto me deixou muito feliz! Como escritora e leitora de slash e yaoi (histórias de amor entre dois homens), me sinto muito acolhida. Também imagino que muitas pessoas sequer tenham se deparado com este tipo de literatura - seja por se esquivarem de propósito ou por ignorarem.
E mais uma coisa: gostar de algo é uma opção sua, mas respeitar e não destruir/demonizar é dever de todos! :D
Obrigada pelo ótimo texto!!!
Ana.
Olá, querida! Sou autora LGBT e sofro muito por minha escolha literária. Amei seu post e vou divulgar nas minhas redes. Gostaria que todas as pessoas fossem assim como você, olhasse a literatura e ser humano de maneira livre.
ResponderExcluirhttp://poesianaalmaliteraria.blogspot.com.br/
Olha, eu acho que é preciso ter representatividade sim, e não sou contra isso na literatura. A única coisa que eu acho totalmente desnecessário é a ênfase que as pessoas dão a certas obras só porque possui um homossexual. As notícias e divulgações ainda são muito sensacionalistas, e acho que nunca será considerado como um relacionamento normal enquanto derem tanta ênfase como diferente. Adorei o post.
ResponderExcluirOláá
ResponderExcluirAcho que é uma leitura totalmente válida e interessante, acho que nunca li nada sobre por falta de oportunidade mas tentarei correr atrás, seu post ficou ótimo, muito legal você ir em defesa disso, parabéns.
Beijos
Catharina
http://realityofbooks.blogspot.com.br
Olá,
ResponderExcluirnunca tive oportunidade de ler nenhum livro desse gênero e confesso que não é algo que eu procuraria. Não julgo, longe disso, mas não é meu tipo de literatura preferida.
Oii, confesso que não é um foco de literatura que eu paro e falo ahh adoro, não... mas tambem nao tenho nada contra se surgir a oportunidade é obvio que eu irei ler. Nao posso falar que nao li nada no estilo pois seria mentira. Amante Finalmente da seria Irmandade da Adaga negra, Qhuinn e Blay os protagonista do livro sao um casal gay que confesso que desde o quinto livro torço para que fiquem juntos... foi uma leitura normal, fluida e sem nenhum preconceito
ResponderExcluirbeijos
http://livrosetalgroup.blogspot.com.br
Seu post foi um achado! Ainda não tinha lido nada parecido em nenhum blog. Você traz informações super preciosas para quem pretende começar a escrever, ou para quem já se arrisca mas ainda está meio perdido. Amei, vou ler todos os post que vierem a seguir, fiquei super interessada. BJOS!
ResponderExcluirhttp://luadeneonblog.blogspot.com.br/
O primeiro romance homossexual que li foi um nacional. É um amor entre duas mulheres, o livro chama-se Doce Vampira, da Ju Lund, conhece?
ResponderExcluirEnfim, parabéns pela postagem clara, direta e corajosa.
Bjs, Rose
Fábrica dos Convites
Oi Nina!
ResponderExcluirAchei sua ideia e atitude muito bacana.
É sempre importante falar sobre a representatividade, e sobre o respeito com as diferenças de qualquer forma.
Adorei o post.
Beijos
Carolina
http://aventurandosenoslivros.blogspot.com.br/
Eu achei muito legal sua iniciativa em escrever o post. Eu não conheço muito da literatura LGBT, confesso que só li um livro uma vez que meu amigo indicou e carinhosamente me emprestou. Mas a minha falta de leituras do gênero não é nem por preconceito ou aversão, é por pura falta de... Nem sei! Ia responder acesso, mas com a internet hoje em dia esta não é uma desculpa aceitável. Agora me envergonhei ao constatar que foi falta de ir atrás mesmo. Concordo plenamente quando você diz que amor é amor. Se as pessoas priorizassem mais o amor e perdessem menos tempo agredindo quem não está dentro do padrão, a humanidade só sairia ganhando. Beijos!
ResponderExcluirEssa postagem me lembrou um livro que li ha algum tempo, em Cor Púrpura, a personagem principal é negra e foi abusada pelo padastro (o qual ela pensava ser seu pai). Ela cresceu com raiva dos homens e daqueles que a menosprezavam, foi feita de escrava e por diversas vezes recuou-se ser mandada, lutou para sobreviver, e conseguiu ter um relacionamento afetuoso, misturado de amor materno com amor carnal, com uma mulher. É um livro muito bonito e que representa grande parte do que você disse. Mulheres que batalha, que são guerreiras e que tem a coragem de se rebelar quanto ao sistema oposto. Que buscam a felicidade a qualquer custo, juntamente à sua sobrevivência.
ResponderExcluirÓtimo post!
http://ocasulodasletras.blogspot.com.br/
Nossa, que post incrível, deu para perceber que deu trabalho! Parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirletrasemvida.blogspot.com
Amo literatura LGBT desde que li WILL&WILL.
ResponderExcluirAbriu minha mente para um mundo novo,
onde muita gente sobre preconceito por nada.
Amo mesmo, e amei seu texto.
Tenho muitos amigos que vão amar também.
Beijos!
Sua postagem aborta um tema muito importante. Já havia lido livros com personagens gays, mas sem um enfoque nesse assunto. O primeiro que li com a temática LGBT mesmo foi o de um amigo meu e se chama Uma Crônica Sobre a Pergunta (vou deixar o link da resenha no fim do comentário, caso te interesse). Eu achei muito interessante a abordagem dele e recentemente vi outros livros nos quais o (a) protagonista é gay. O que acho mais importante nesse tipo de abordagem é tornar esse tipo de relação algo normal e não algo do tipo: uau, ele escreveu um personagem gay! Afinal se pararmos para pensar isso não faz a menor diferença na personalidade do personagem ou no seu caráter.
ResponderExcluirParabéns pelo post! <3
(http://www.infinitoslivros.com/2014/07/resenha-uma-cronica-sobre-pergunta.html)
Infinitos Livros
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirAmei o post. Adoro livros da literatura representativa, embora não conhecesse esse termo, até agora, rs. Um dos meus romances favoritos é protagonizado por um casal gay, e um nada estereotipado, diga-se de passagem. Também amo ler livros com mulheres fodonas, que não precisam ser salvas e protegidas, e que correm atrás de seus sonhos, ou conquistam suas próprias liberdades.
beijos
http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/
Olá Nina,
ResponderExcluirDepois de tanto tempo, eis-me aqui.
Conheci seu Blog hoje. Prazer registrar uma mensagem.
à esta altura da minha vida é um grande desafio conversar com você.
Tão moderna, tão contemporânea, tão emocionalmente visceral.
Adorei seu texto, embora possa - e deva - me confessar ignorante de muitas coisas que "escreve" - porque pensa!
Adorei a expressão "eu aprendi a amadurecer" Lindo!
Não tinha pensado por este ângulo, até pensei que fosse "amadurecendo, aprendi", mas descobri que sua perspectiva também é possível.
Participo de um grupo que se propõe a estudas e aprender sobre "diversidade" e aprendi muito com você.
Obrigado, Nina, você me presenteou com suas ideias e pensamentos.
Não sei o que é "fanfics", mas fiquei curiosa e gostaria de ler suas histórias.
Estão aqui mesmo no Blog1? Vou procurar.
Bj no coração e até mais. Já tive Blog, acho que já saiu do "ar": rosalice e suas viagens (2006 a 2009 - parei depois de uma postagem triste demais)