Feel good: lesbianidade & vulnerabilidade
Título: Feel good | Criadora: Mae Martin e Joe Hampson | Ano: 2020
Temporadas: 1 | Onde assistir: Netflix
★★★★
Com uma primeira temporada com poucos episódios de curta duração, Feel good fala da vivência lésbica de Mae misturada às drogas, dependência emocional e humanidade. Logo no primeiro episódio, Mae conhece George, uma mulher que nunca ficou com mulheres, mas que acaba embarcando num relacionamento com Mae. Logo elas vão morar juntas e Mae precisa esconder que está passando por um período longe das drogas.
Mae tem uma bagagem familiar intensa, que é mostrada em videoconferências com os pais. Aos poucos, o espectador vai descobrindo que Mae, na verdade, já passou por muita coisa na vida e que isso vai impactando em algumas coisas no seu relacionamento com George.
Apesar de o seriado ser descrito como uma dramédia, eu ri poucas vezes, acho que não é o tipo de humor que eu me identifico. Mas o drama é intenso, mesmo que diluído e condensado mais para o final. As personagens têm bons desenvolvimentos. Vemos George tentando esconder que se relaciona com uma mulher e, ao mesmo tempo, vemos Mae chamando George de hétero (na minha opinião, George é bissexual, e, pra mim, todas as vezes que Mae chamou George de "hétero", ela propagou bifobia bem intensa). A Mae não é uma personagem cativante e redondinha; ela é impulsiva, obsessiva, dependente e imatura.
Ao longo dos episódios, eu só sentia incômodo com a Mae, porque ela faz de seu relacionamento um relacionamento nada saudável e, por causa disso, sua relação consigo mesma também vai deteriorando. Mais para o final, comecei a sentir uma dualidade por ela, pois, ainda que eu a achasse horrível, ela vai demonstrando mais humanidade, fragilidade e vulnerabilidade.
Feel good, em poucos episódios, consegue exibir um recorte romântico e de autodescoberta. O relacionamento de Mae e George demonstra uma montanha-russa de emoções, confusões e autoafirmações. Por isso, ele acaba "pegando" a gente. É um recorte lésbico rico, sensível e acalorado.
Love, Nina :)
Olá,
ResponderExcluirApesar de amar um bom livro de drama não tenho tanta paciência para séries dramáticas.
Alguns tipos de comédia também me perdem na parte de dar risada, mas deve ser mais drama mesmo, ao menos pelo que li sobre.
Olá!
ResponderExcluirEu achei interessante a proposta da série, mas pelo que percebi, é daquelas séries que fazem piada do tipo "vamos rir para não chorar". Não é o meu tipo favorito de série por essa característica, mas sempre encontro uma lição a ser aprendida nesse tipo de série. Apesar dessa ressalva, vou colocar como dica aqui.
bjos
Lucy- Por essas páginas
Oi Nina, realmente essa série está bem escondida na Netflix, porque eu não fui avisada do lançamento dela. Ainda não tive a oportunidade de assistir filmes com temática lésbica, apenas estou lendo muitos contos e livros com esse tema mas, agora estou curiosa para assistir a série.
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirEu confesso que nunca ouvi falar sobre essa série, mas achei a premissa bem legal. Que pena que o humor da série não faz muito seu estilo, mas em compensação parece que a parte de drama foi intensa e bem desenvolvida. Se fosse um filme, eu assistiria. Porém, não sou muito chegada em séries e quando assisto prefiro as que são mais voltadas para a comédia. Mas adorei o post e, para quem curte séries, parece ser uma ótima indicação.
Beijos!
Oi, eu vi a série, gostei, é juvenil e cumpre sua proposta, apesar de estar numa outra vibe, acho legal quando quero um entretenimento bacana e é assim que enxergo essa série, um entretenimento que vez ou outra surpreende positivamente.
ResponderExcluirTô adorando visitar e ler seus conteúdos, são sempre os melhores!
ResponderExcluirMeu Blog: Eduarda Mello
AI MEU DEUS COMO QUE EU NÃO SABIA SOBRE ESSA SÉRIE!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirSó de ler o que você escreveu eu já sei que é exatamente o meu tipo de série e que eu vou ficar muito emocionada, tô indo assistir essa série agora, socorro!!!