Os melhores de julho

agosto 18, 2021


Se você ainda não viu, eu fiz esse post sobre tudo que li/assisti/ouvi no mês passado e o post de hoje é para falar com mais detalhes de algumas obras preferidas de julho. Aqui, vou me ater à literatura e ao audiovisual. 

Eu ia escolher apenas uma apenas para cada categoria, mas é impossível, então entrei no consenso de falar de duas de cada.

Literatura

A melhor HQ: Heartstopper #1, Alice Oseman
O que falar de Narlie, além do fato de que estou obcecada por eles? Neste primeiro volume, acompanhamos Charlie e Nick, dois colegas de escola, se tornarem amigos e, depois, apaixonados um pelo outro. A história é curtinha, mas é tão encantadora que você não quer que ela acabe. Temos declarações fofas, amizade linda e aprendizados muito legais. É uma história levinha, mas que traz momentos pesados, como relações abusivas, bullying e homofobia. O que mais gostei foi como a Alice Oseman mostrou a descoberta da bissexualidade: algo possível, intenso, mas sem muita violência. Estou louca para continuar a ler e mais ainda para assistir à adaptação da Netflix!

O melhor conto: Brilhante, Renato Ritto
Amei logo de cara o conto, pois ele é todo em forma de e-mails! Eu amo quando a literatura sai do óbvio e consegue nos presentear histórias por outras vias, como bilhetinhos, e-mails e outras coisas. Nessa história, acompanhamos Alex, um designer que trabalha para uma agência de publicidade e que tem que lidar com um chefe passivo-agressivo e clientes doidinhos. Foi muito rápido como comprei a história, apesar de ela ser curtinha e ter um final em aberto. É uma escrita divertida, jovial e muito encantadora. Dá para ter uma ideia de um ambiente corporativo, mas sem perder a graça. Quando acabou, eu fiquei triste hahaha. 


Audiovisual

A melhor série LGBTQIAPN+: Young Royals
Apesar de alguns deslizes, eu fiquei obcecada pelo casalzinho. Amei como a relação do Wihelm e do Simon foi progressiva e muito delicada e afetiva. Apesar de ser um drama, é algo meio bobo e infantil, até um pouco raso. Vemos a elite e a sua oposição tendo de lidar com as diferenças. Vemos também estereótipos sociais e de colorismo, o que enriqueceu um pouco a trama, mas sem muito efeito, pois não é algo aprofundado. Senti que muito da série foi rasa e pouco explorada. Em termos de representatividade, é algo bonito, mas, apesar de se mostrar essa representatividade, não se fala nela, o que deixa a desejar, também. Parece que faltou algo, sabe? Ainda assim, fiquei feliz por ter mais um casalzinho LGBTQIAPN+ para torcer. 

O melhor filme pra passar raiva e chorar: Holding the man
O longa conta a história de dois jovens na década de 70 que se apaixonam e que precisam lidar com a homofobia da família, da sociedade e, posteriormente, com o HIV. É um filme que mescla sentimentos bonitos com cenas sexuais e preconceitos. Eu amei muito tudo, apesar da raiva que senti, também. A trilha sonora é incrível, pois vai acompanhando o amadurecimento do casal ao longo das décadas. E, ah, é baseado numa história real. Infelizmente, ele já saiu da Netflix :(

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Até o próximo post!
Love, Nina <3

3 comentários:

  1. Oie Nina!!

    Menina eu to doido para ler heartstopper, to só esperando a Seguinte lançar para ler, tem anos que quero ler essa HQ porém, preguiça de ler em inglês!! Preciso demais ver Young Royals, ta todo mundo falando tão bem da série, preciso ver antes que passe todo o Hype dela. Eu vi Holding The Man há alguns anos, achei o filme muito triste, ver, essa época que a comunidade gay passou é sempre muito doloroso e o final do filme ainda me deixou desapontado.

    Beijos!
    Eita Já Li

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  2. Olá, tudo bem? Estou super contente que tenha gostado de Heartstopper, e eu estou doida para ver a Seguinte lançando por aqui, pois é minha oportunidade de ler. E mais maravilhoso ainda que será vários volumes ao mesmo tempo, o que ajuda haha tenho curiosidade com Young Royals, mas ainda não bateu aquele curiosidade super de maratonar. Uma hora com certeza vejo. Pelo jeito, Julho foi bem produtivo né? Adorei!
    Beijos

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  3. Oi, tudo bem?
    Eu não li e nem assisti nenhum dos citados. Porém, tenho visto muitos elogios para Heatstopper e não conheço ninguém que leu e não amou. Infelizmente, não curto HQs, mas para quem gosta parece ser uma leitura realmente incrível. Que pena que Holding the man saiu da Netflix, fiquei curiosa para assistir.
    Beijos!

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Editado por Alice Gonçalves . Tecnologia do Blogger.